quinta-feira, 24 de junho de 2010

Enquanto no resto do Brasil cresce a geração de emprego, o Amapá tem o pior desempenho no mês de maio e perde vagas

Por Eduardo Neves

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou na última segunda-feira, 23, a geração de 298.041 postos de trabalho com carteira assinada em maio, e apontou novo recorde no mês. Diferente do resto do Brasil o Amapá teve o pior desempenho, com perda de 160 vagas.

Os dados apresentados pelo ministro do trabalho Carlus Lupi, na avaliação do deputado estadual Camilo Capiberibe (PSB-AP) mostram que o Amapá não conseguiu acompanhar o ritmo de crescimento do Brasil no governo Lula. “O que nós vemos no Estado são empresas quebrando e o desemprego aumentando”, avalia Capiberibe.

Além dos dados negativos divulgados pelo Ministério do Trabalho, o parlamentar socialista lembra que recentemente o empresário Odilon Filho, anunciou a demissão de mais de 300 trabalhadores que prestavam serviços para o governo do Estado no ramo de fornecimento de alimentação incluindo unidades hospitalares e prisionais há mais de vinte anos.

“Só de refeições fornecidas para a Penitenciária do Estado, o Governo lhe deve R$ 16 milhões, e desde dezembro nenhuma fatura foi paga”, disse Camilo baseado nas informações que o próprio empresário Odilon tornou público na imprensa amapaense.

No setor da construção civil de acordo com o presidente do Sinduscon, Roberto Souza, cerca de 2000 trabalhadores foram demitidos desde o início do ano por conta de dívida do governo do Estado com as empreiteiras prestadoras de serviços no valor de R$400 milhões de reais. “E o governo passado saiu, passou para o seu sucessor e não deu nenhuma satisfação de como resolver isso aí”, declarou o presidente do Sinduscon.

O deputado Camilo que é pré-candidato ao governo do Amapá, disse que uma das prioridades em seu programa de governo é desenvolver um modelo de desenvolvimento econômico para o Amapá com geração de emprego e renda em sintonia com o governo Federal. “O Amapá tem que recuperar o tempo perdido por não ter acompanhado o desenvolvimento econômico gerado pelo governo Lula”, finalizou Capiberibe.

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